São Carlos: Programa Sinal Vermelho da PMSC foi tema de entrevista
- jornalismotropical
- 21 de fev. de 2023
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A entrevista desta manhã de terça-feira (21), pela Tropical FM, teve participação da Cabo da Polícia Militar de São Carlos, Ana Paula Rauber (foto).
Na pauta, a campanha Sinal Vermelho e ações de combate a violência doméstica.
Na reportagem, ela explicou o funcionamento da campanha que é nacional e envolve todas as Farmácias da Comarca de São Carlos. Os estabelecimentos de São Carlos, Águas de Chapecó e Cunhataí estão aptas a identificar a denúncia de mulheres supostamente vítimas de violência.
Ela enfatizou que a violência contra mulheres é crônica e de vários anos, sendo que a cada dia são identificadas formas de violência. Ela alertou para a realidade local, ocorrências em São Carlos, que já são diárias e o aumento das estatísticas.
Durante a entrevista, a Cabo ainda falou sobre outras ações de combate a violência junto a empresas, escolas e campanhas como Rede Ativa e agora Rede Catarina, da PMSC. Como agente ela também não deixou de mencionar as questões ligadas as Medidas Protetivas de Urgência, Instalação dos Botões do Pânico e o aplicativo PMSC Cidadão.
Lotada no grupo PM de São Carlos, a Cabo Ana Paula também falou sobre a importância de palestras de conscientização sobre o tema, e alertou para que as mulheres não deixem de procurar ajuda, se disponibilizando com atendimento diário junto ao Pelotão da PM em todas as tardes.
Confira uma explicativa do que se trata o programa e seu funcionamento.
O QUE É
Os lares não estão seguros para as mulheres durante a pandemia. Os números de denúncias de violência doméstica aumentaram significativamente no período do isolamento social: os índices de feminicídio cresceram 22,2% em 2020 em comparação com os meses de março e abril de 2019.
Para impedir que esse fenômeno continue a evoluir, o Conselho Nacional de Justiça se uniu à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e lançaram, em junho de 2020, a campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica.
A ideia central é que a mulher consiga pedir ajuda em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias com um sinal vermelho desenhado na palma da mão. As vítimas já podem contar com o apoio de cerca de 15 mil farmácias, prefeituras, órgãos do Judiciário e agências do Banco do Brasil em todo o país. Nesses locais, atendentes, ao verem o sinal, imediatamente acionam as autoridades policiais.
COMO FUNCIONA
• O sinal “X” feito com batom vermelho (ou qualquer outro material) na palma da mão ou em um pedaço de papel, o que for mais fácil, permitirá que a pessoa que atende reconheça que aquela mulher foi vítima de violência doméstica e, assim, promova o acionamento da Polícia Militar.
• Atendentes recebem cartilha e tutorial em formato visual, em que são explicados os fluxos que deverão seguir, com as orientações necessárias ao atendimento da vítima e ao acionamento da Polícia Militar, de acordo com protocolo preestabelecido.
• Quando a pessoa mostrar o “X”, o atendente, de forma reservada, usando os meios à sua disposição, registra o nome, o telefone e o endereço da suposta vítima, e liga para o 190 para acionar a Polícia Militar. Em seguida, se possível, conduz a vítima a um espaço reservado, para aguardar a chegada da polícia. Se a vítima disser que não quer a polícia naquele momento, entenda. Após a saída dela, transmita as informações pelo telefone 190. Para a segurança de todos e o sucesso da operação, sigilo e discrição são muito importantes. A pessoa atendente não será chamada à delegacia para servir de testemunha.
• Se houver flagrante, a Polícia Militar encaminha a vítima e o agressor para a delegacia de polícia. Caso contrário, o fato será informado à delegacia de polícia por meio de sistema próprio para dar os encaminhamentos necessários – boletim de ocorrência e pedido de medida protetiva. MULHERES, NÃO SE CALEM, ESTAMOS AQUI PARA AJUDAR! DENUNCIEM! “A VIDA SÓ COMEÇA QUANDO A VIOLÊNCIA ACABA” (MARIA DA PENHA)
Tropical FM/EC





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