O Sinte de Palmitos emitiu uma nota de atualização sobre a greve do magistério nesta quarta-feira (1º).
Segundo a nota, na terça-feira, dia 30, milhares de trabalhadoras e trabalhadores em educação de Santa Catarina realizaram Grande Ato, na frente do Centro Administrativo do Governo do Estado, em Florianópolis, quando reforçaram a pauta de reivindicações da categoria:
Piso na Carreira e descompactação da Tabela;
Hora-atividade para todos/as os/as trabalhadores/as em educação;
Concurso Público JÁ;
Revogação imediata dos 14% de desconto da Previdência.
Durante o ato, o governo do Estado anunciou que atenderia o Comando Estadual de Greve. Mas segundo a entidade, o que era para ser mesa de negociação acabou em imposição de ameaças do governo estadual, causando ainda mais indignação e revolta nos milhares de profissionais da educação em greve.
Sobre as ameaças do governo, o advogado José Sérgio Cristóvam, do Departamento Jurídico do SINTE, assegura que não têm fundamento legal.
Segundo ele, a greve é um direito constitucional assegurado a todos os trabalhadores. Em todas as greves do magistério, historicamente, sempre houve reposição dos dias paralisados, sem justificativa para corte dos salários dos servidores. Por último, é completamente ilegal a reposição das vagas de profissionais em greve.
Após a intransigência do governo do Estado, que exige o fim da greve, para negociar, os milhares de manifestantes de todas as regiões de Santa Catarina decidiram fortalecer a mobilização grevista, até que o governo respeite a categoria e apresente proposta à negociação.
Enquanto o governo não apresenta proposta sólida, a Coordenação Regional do SINTE Palmitos, a exemplo de todas as Regionais do SINTE, continuará o diálogo com cada professora, cada professor, debatendo sobre a atual conjuntura, para fortalecer a mobilização em defesa dos direitos da categoria.
Fonte: SINTE/Palmitos