O boletim de ocorrência da prisão do atacante Jô, do Amazonas e com passagens por Seleção, Corinthians e Atlético-MG, cita o jogador como "procurado" da Justiça por falta de pagamento de pensão alimentícia.
Depois de passar a noite da última segunda-feira na cadeia anexa do 2º Distrito Policial de Campinas, ele aguarda o resultado da audiência de custódia nesta terça.
O mandado contra Jô, cumprido antes do jogo entre Amazonas e Ponte Preta, pela terceira rodada da Série B do Brasileiro, foi expedido em 22 de abril, na cidade de Itagibá-BA, o que fazia, de acordo com o boletim de ocorrência, o jogador ser considerado "procurado".
O documento também diz que Jô não chegou com a delegação do Amazonas ao Estádio Moisés Lucarelli e foi localizado depois de um dirigente do clube entrar em contato para o atacante indicar onde estava.
Ainda segundo a Polícia Civil, Jô disse que "não estava ciente do mandado de prisão, mas que tinha conhecimento do processo em tramitação". O boletim de ocorrência fala que o prazo para o pagamento da pensão alimentícia venceu em 19 de abril.
O Jô vai passar pelo IML (Instituto Médico Legal) e depois vai para a cadeia do 2º DP. Amanhã (terça-feira) essa dívida, para qualquer dúvida, será paga, e a gente espera que ele seja colocado em liberdade - disse o advogado Artur Eugênio Matias, indicado pelo Amazonas para auxiliar Jô na delegacia.
Ainda segundo o advogado, o processo que levou ao mandado de prisão corre em segredo de Justiça por envolver menor de idade - o jogador tem oito filhos, sendo seis fora do casamento.
O atacante, de 37 anos, estava escalado para começar a partida contra a Ponte entre os titulares - William Barbio entrou em seu lugar.
FONTE: ge.globo
FOTO: Marcos Ribolli
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