O Inter atingiu uma marca inédita na última quarta-feira. O time gaúcho ultrapassou os 135 mil sócios, recorde próprio, e já mira novas metas. O número expressivo do quadro social gera uma estabilidade de fluxo considerada fundamental para a manutenção dos investimentos, em especial nos custos do departamento de futebol.
O total de associados no mês de março é o maior registrado nos 115 anos de história. O objetivo a curto prazo é ultrapassar os 150 mil e se consolidar entre os principais clubes do futebol brasileiro no número de sócios. A expectativa é alcançar a marca entre junho e julho.
O Inter fechou o ano passado com 124 mil associados e angariou mais de 10 mil nos primeiros meses de 2024. Uma curva já crescente em 2023, já que há um ano, por exemplo, eram 104 mil.
Houve registro de mais de mil associações por dia em janeiro. O período coincide com a viagem do presidente Alessandro Barcellos à Alemanha para contratar Borré. A média recente é de 500 novos sócios por dia.
A receita com os sócios representa uma injeção mensal entre R$ 8 e R$ 8,5 milhões nos cofres do Inter, valor significativo que possibilita a continuidade dos investimentos no futebol e também em outras áreas.
O momento do Inter ajuda a explicar o fenômeno. O clube contratou reforços de peso, como Rochet, Valencia e Borré, foi semifinalista da Libertadores e faz um começo de ano promissor.
Simbolicamente, a carteirinha de sócio 135 mil foi entregue ao atacante Rafael Borré, principal reforço para a temporada, antes da apresentação no Beira-Rio. O ato fez parte da campanha colorada "Nossos Craques são Sócios e Nosso Sócios são Craques". Estiveram na cerimônia 19 associados em ação do clube.
A lua de mel entre clube e torcida impulsiona a projeção de público para o duelo de sábado, contra o São Luiz, no Beira-Rio, pelas quartas de final do Gauchão. A expectativa é receber 48 mil pessoas no Gigante.
FONTE: ge.globo
FOTO: Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
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