Homem faz greve de fome em frente ao Fórum da Comarca de São Carlos

Um masculino, identificado como, Nilson Carlos Seidel realizou um protesto, com greve de fome, em frente ao Fórum da Comarca de São Carlos na tarde desta sexta-feira (31).

O mesmo, residente em Linha São Roque, Cunhataí, alegou que a motivação foi o processo de separação onde foi condenado a pagar valores retroativos envolvendo uma área de 10 hectares, que em tese pertence as partes.

A reportagem da Tropical FM esteve no local e conversou com o masculino.

Devido a repercussão do caso, neste sábado (1º), a defesa de Nilson se manifestou através de nota;

NOTA À IMPRENSA

São Carlos/SC, 01 de novembro de 2025

A defesa de Nilson Carlos Seidel vem a público esclarecer que o referido cidadão encontra-se, desde esta data, em frente ao Fórum da Comarca de São Carlos/SC, em greve de fome pacífica, em razão das execuções judiciais em andamento, da ausência de abertura para negociação e dos valores considerados excessivos e desproporcionais atribuídos aos bens em discussão.

A atitude extrema reflete o estado de profundo esgotamento emocional e financeiro de Nilson, que há anos busca, sem êxito, uma composição justa e equilibrada para encerrar as demandas judiciais que o envolvem.

A defesa reitera que não incentiva nem apoia qualquer ato que coloque em risco a integridade física ou a saúde de seu constituinte, mas reconhece a gravidade da situação e o sofrimento humano que o levou a adotar tal medida como forma desesperada de chamar atenção para a necessidade de diálogo e razoabilidade.

Na tarde desta sexta-feira (31/10/2025), foi protocolada manifestação urgente perante o Juízo da Vara Única da Comarca de São Carlos/SC, comunicando oficialmente o fato e reiterando pedido de audiência de conciliação em caráter emergencial, com vistas à construção de uma solução consensual e definitiva para todas as demandas em curso.

A defesa reafirma seu respeito absoluto ao Poder Judiciário e às partes envolvidas, bem como a plena disposição do Executado para o diálogo, a conciliação e o cumprimento justo de suas obrigações, dentro dos parâmetros de proporcionalidade e boa-fé.

Por fim, solicita-se à imprensa e à comunidade local empatia e responsabilidade na cobertura do caso, resguardando-se a dignidade das pessoas envolvidas e o direito fundamental à vida, à saúde e à solução pacífica dos conflitos.

Cláudia Terezinha Baron de Souza

OAB/SC 46410

Tropical FM/EC / Foto: Murillo Marmitt